segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quedo-me a cismar

quedo-me a cismar
saudades? sim! tenho
de mim!
quando me sabia ler
e entender no meu mundo
 interior
cerrei as portas das muralhas
a ponte levadiça levantei
para não deixar invadir
o meu castelo
frotas de legionários insurrectos
sobem as íngremes rampas do meu coração
não sei quem sou,sou sei o que não sou
talvez seja a moira encantada
uma alma penada num castelo fechada
sem ar e luz,uma flor descuidada
ou sou talvez uma flor caprichosa?
visto-me de saudade, de brocado esgarçado
é o meu destino
percorro-me em mim vejo os olhos, que trazem
presos os meus
tracei os meus braços,e fechei nas minhas mãos
os beijos que me deste,cavaleiro ausente
neste sofrer presente guardo todas as emoções
tanto amor tanta dor
e assim ficarei num cochim sentada com as minhas mãos fechadas,
onde guardei os beijos que me deste, onde espero a tua chegada

Suartkalnca
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12/201im...gooole