quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ergueu-se a madrugada exauta:

Ergueu-se a madrugada exausta
de uma noite mal dormida,no sibilar
do vento, enlevada   no giro dos sapatos
quando o vento dançava
o céu está indolentemente belo,de uma
beleza estática,uma folha desprende-se
da árvore, caindo docemente no chão
soprada por uma brisa,agora,calma
depois de uma noite agitada,onde o vento
rodopiava sem parar
também tu meu amor, agitas as águas calmas
deste meu amar-te,que redopia no silencio
das noites, na saudade que tenho de ti,no espaço
agora vazio da minha cama,onde te desejo, e sonho
guardo na minha alma, as minhas vontades,na inquietude
dos meus quereres
pensando em ti, vejo os teus seios de âmbar,teus cabelos
negros espalhados pela almofada, na brancura dos lençóis de linho
no perfume do teu corpo,na fosca luz do meu quarto
onde a madrugada se levanta exausta da tua ausência

por suartekalinca:
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quarta-feira, 6 de março de 2013


Tenho nos meus olhos:

Lagos e lagoas de águas paradas no meu olhar
nos rios a transbordar
no coração da montanha que não os consegue parar
correm felinos para o mar
paixão nascente a crescer, de aromas a florir
nas árvores do caminho
que desabrocham com carinho
nas margens do rio onde cantam os passarinhos
no entardecer da vida onde ficam a descansar
nas águas paradas do meu olhar

por ukymarques:
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sábado, 22 de dezembro de 2012

Sei-te de cor:


Sábado, 22 de Dezembro de 2012


Sei-te de cor:

Sei de cor as palavras
que lavraste
nos sulcos do rosto no
tempo
sei-te de cor quando passas
a língua no fio da navalha

com que esfaqueias a noite
na tua voz rouca
cantado o fado vadio no beco
da saudade

sei-te de cor quando me tacteiam
as tuas mãos à procura de mim
sei-te de cor,quando bates à minha
porta

quando te toca o salitre da saudade
sei-te de cor nas palavras que me
vais dizer quando te abro a porta
de mim

por ukymarques:
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23/12/2012:

domingo, 16 de dezembro de 2012

Universo eu sou:

Universo eu sou:

sou uma parte
ínfima do pó
cósmico
que me habita

condenada estou
a que me torne pó
cinza até que exausta
me finde

quero viver até aos
limites
da vida sem cercas que
me prendam quero viver
livre

a vida que me calhou
na tombola gigante que
roda sem parar e o destino
me traçou

quero sentir que sou alguém
não quero que passeiam mudos
os meus sentidos
nem os meus olhos chorem

por ukymarques:
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16/12/2012:



sábado, 15 de dezembro de 2012

Pedras soltas no meu caminho.

Tempere as emoções com uma pitada de sorriso
uma pitada de alegria uma pitada de saudade
misture tudo dentro d"uma palavra chamada
harmonia vista o passado de nostalgia viva
 no presente com alegria

alegre vou pela vida sem voltar para trás
mais alem quero entrar
no momento me invento me ergo e reconstruo
sou partículas de todo o universo do que foi e do
que há-de ser

a cada instante vivo momentos que são fragmentos
dos muitos eus que sou,procuro-me ainda não me
encontrei sinuoso caminho asfalto irregular,por onde
tenho que passar pedras soltas no meu caminho que
 me fazem tropeçar sombras que deslizam pelo meu
caminhar

pensamentos que se avolumam nas montanhas altas
do meu pensar ondas enroladas do meu navegar,
lágrimas salgadas do meu penar
hei-de inventar um mundo novo,com alegria quero    


acreditar,neste imenso Portugal

im..uky:
 por ukymarques:
2012:

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

moldei este poema numa obra em verso
neste abraço que te dou,moldei a minha 
entrega
 cinzelei a esperança numa onda grande de
 espuma
que murmura muito em segredo à um tempo
 a descoberto
chovem bátegas de silabas nas paginas brancas
do livro escrito  no vento,
voam palavras num esgar do sentimento
anda o amor apregoar coração dorido,nas revistas
 expostas nas bancas
chora saudade o talento  proscrito,sorrindo viçosa
a menina da janela
 que ata as tranças com fita amarela
 casas a florir jardins a sorrir numa quadra dimproviso
 como uma gaivota voando gaguejava a poésia 
trocou o leite pelo vinho e foi beber um branquinho
num sorriso coçado de desalento de bocejos amarelos
tombolas falsas
e o céu não é azul carrossel partido nas feiras da vaidade

 Pu-uky marqes.
im.. uky: marques
9/11/2011:

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


udo é silencio:

tudo é silencio
,a luz da madrugada
cala-se no quarto 
pálida e sombria
junto da cama vazia
rasgados espalhados
pelo chão,
estão pedaços de ilusões
em frágeis laços de seda
estão atadas
 lágrimas de saudade,
 dum mar imenso,no serenar
da tarde
 num murmurar triste dum búzio
 quebra-se todo o feitiço
no sonho de quimeras ardentes
em serpentinas de mil cores
esvoaçam
 ao vento na luz da lua branca
que se deita na cama vazia,
onde a luz da madrugada 
se cala pálida, e e sombria
 junto da cama vazia
em cicatrizes de rendas 
em lençóis de silencio

pu uky.marques:
im..google:
29/1/2012: