quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

. : O Fogo está na pele.:

Arrancada do coração... sempre ficas na penumbra á noite,encostado à parede
sentes uma força a penetrar-te,nas mãos um numero espalhar-te
pela carne. Afastas os moveis,lança-los contra o soalho de estrelas
Que te saem dos bolsos,o mar de novo a revoltar-se!.em braçadas de espuma
afastas as crinas da tarde:esforças-te po persuadir a noite a largar-te os dedos.

Refugias-te no mar,mudas de rumo, pelas veias acima abres-se-te a pele, contorces-te
ao ritmo das ondas;as águas perderam-se no teu corpo,e penetraram por fim no teu coração,
numa trovoada ensanguentada,o mar desgrenhado e lento diz-te porque foges.
Afogadas nas altas marés,em noites de insónias,existem paixões;na penumbra as esmagadas sombras
do trovão, pões-te a rever as ondas que te rebentam nas mãos,alarmado pelos lastros da insónia
passando a fio os dedos pelas paredes:

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

: NAS LONGAS NOITES FRIAS:DE INVERNO.

Sinto-me nostálgica! estou ausente,do teu caminho por entre, passos apressados,
 do vento caminhante ,vou só na estrada da vida que me leva para outros destinos
Levo comigo fragmentos,de emoções,vivo na urgência de te encontrar.. tenho saudades
 dos teus afagos,Sinto-me mais perto de ti nas paisagens que vislumbram o teu olhar

Há nestes caminhos percorridos a dois, o encantamento, dos nossos dias!nas longas noites
 frias de inverno, nos fragmentos das minhas emoções,delineadas pela saudade,das tuas palavras
e dos teus gestos,,numa noite fria de inverno,a luz da lua que alumia o meu caminho vejo projectada
A tua sombra..Caminhamos lado a lado,, perdida nas vielas de um sonho,dou-te as mãos,escoam-se
Pelos meus dedos as emoções,sentidas,ao longo da tua ausência ,quero ser a luz que te
ilumina quero ser a água que te sacia a sede, nas noites quentes de verão, quero ser, as palavras que
te confortam, nos dias solitários,quero ser a janela, que se abre... para entrarem as amanhas:

Quero ser a caricia dum amor,por inventar,as ondas do mar para te embalar,quero ser o teu olhar,quero ser
as palavras que ficaram por falar,:são correntes.que me amarram aos silêncios.do teu olhar,vivo na urgência
 da saudade,sentida no meu corpo de mulher,dos teus gestos..Vivo na urgência, de  vislumbrar, o teu olhar: